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Saiba Mais: Qual a diferença entre varizes e vasinhos?

Saiba Mais: Qual a diferença entre varizes e vasinhos?

Embora os termos vasinhos e varizes sejam geralmente considerados sinônimos, tratam-se de problemas relacionados, porém distintos, que acometem o sistema venoso. Os vasinhos, também chamados telangiectasias, são anormalidades estéticas que podem ou não indicar a presença de doenças venosas mais graves, e que, comumente, medem menos de 1 milímetro de diâmetro. Exceto quando agrupados, não costumam causar elevações visíveis na pele, e se apresentam como linhas finas vermelhas, azuis ou arroxeadas. 
 
Já as varizes, ou veias varicosas, são veias maiores, comumente salientes acima do nível da pele. O aparecimento deste tipo de problema está condicionado a dificuldades na circulação, e pode estar associado a diversos fatores, como obesidade, sedentarismo, longos períodos em pé ou mesmo ao fator genético.  Alguns dos principais sintomas são dores nas pernas, sensação de peso, inchaço, formigamento e câimbra, mas a formação de úlceras, coceira, escurecimento ou endurecimento da pele, danos subcutâneos e a síndrome das pernas balançantes também podem ser observados. 
 
Estudos mostram que a varizes têm uma prevalência média de 38% na população brasileira, aumentando de acordo com a idade. E, podendo estar presentes em aproximadamente 70% das pessoas com mais de 70 anos, representam um risco considerável para o desenvolvimento de feridas nas pernas, trombose e embolia pulmonar, sendo esta última capaz de levar o (a) paciente à morte.
 
A principal diferença entre as varizes está em suas classificações, que podem ser medidas de 1 a 6. A primeira delas representa os vasinhos, e, quando se mostram um pouco maiores, são chamadas de reticulares. Já as varizes correspondem às classificações de 2 a 6, dependendo do grau da doença venosa.
 
De todo modo, para evitar ambos os problemas, é preciso uma rotina de cuidados diários, como boa alimentação e a prática de atividades físicas que estimulem o sistema circulatório. Incluir frutas como limão e laranja, verduras, legumes, ovos, peixes, carnes brancas e cereais integrais na dieta é o ideal, além de evitar o consumo excessivo de bebidas alcóolicas, carnes vermelhas e alimentos fritos. Por fim, para que o problema seja tratado e não se agrave, é necessária a avaliação do médico Angiologista para a elaboração de um plano de tratamento adequado.